Mas então o que fazer?
O MATT possui uma proposta de organização antagônica aos sindicatos (confira as limitações atuais). Com objetivos acompanhados de um projeto alternativo de organização que não seja burocrática, isto é, que não seja estabelecido por relações entre dirigentes e dirigidos. Como já diziam no passado "a emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores", pois "dirigidos por nossos pastores encontramo-nos apenas uma vez em companhia da liberdade: no dia do seu enterro". Deste modo, cabe ao movimento buscar acelerar o processo inicial de resistência para então culminar com uma luta efetiva e auto-organizada dos trabalhadores.
Os meios para se realizar isso é a formação de núcleos autogeridos de luta em cada local de trabalho. Estes núcleos formarão um bloco de luta dos trabalhadores, o qual visa articular as reivindicações globais dos trabalhadores com as específicas de cada empresa ou setor. Uma vez formado os núcleos, o bloco tende a ampliar e desencadear uma série de lutas articuladas de forma auto-organizada.
Dessa forma, as tarefas do MATT são as seguintes:
- defender a autonomização da classe dos trabalhadores e combater a burocratização sob quaisquer circunstâncias;
- incentivar a autogestão e a formação de núcleos nos locais de trabalhos e combater todas as organizações burocráticas (sindicatos, partidos, etc) que queiram dirigi-los;
- desencadear uma intensa luta cultural visando colaborar com a auto-formação e auto-organização do bloco de luta composto pelos núcleos autogeridos em cada local de trabalho.
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